sábado, 10 de maio de 2008

Requiem in pacem, Artur da Távola!


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A notícia da morte do ex-senador, advogado, jornalista e escritor, também blogueiro contumaz, Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Monteiro de Barros, enterrado hoje no Rio de Janeiro, me deixou muito triste, já que sempre nutri por ele uma grande admiração, aumentada a cada vez que o via ou o ouvia em programas de TV, ou quando lia, embevecido, suas crônicas maravilhosas em jornais ou mais diretamente em seu site na Internet.

Foram oportunidades esplêndidas para o conhecimento de alguns de seus pontos de vista, da sua filosofia de vida e, mais esplêndidas ainda, sob a minha consideração, porque conseguiu, através de suas palavras, incutir na cabeça vazia deste seu fã alguns princípios éticos e morais que de outra forma não teriam chegado ao meu conhecimento nem deveriam apontar para as minhas virtudes mais significativas. Podem não ser perfeitas, mas foram profundamente refinadas por ele.

Ficam, para todos, como herança intelectual, seus livros e suas crônicas, além de seus exemplos como cidadão e político.

Por ora, resta-me o consolo de reavivar a sua lembrança a qualquer momento e a qualquer tempo, quando perscrutar e encontrar em seu site algo da sua sabedoria nas entrelinhas de suas crônicas e pelo qual a minha admiração por ele não tenha se tornado maior.

Estou, sem saber usar outras palavras, como um órfão do seu intelecto.

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