terça-feira, 26 de agosto de 2008

Silogismos

Lógicas ilógicas...

Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.

Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos. Óbvio!
Mas o buraco ocupa o lugar em que deveria haver queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Ora, se quanto mais queijos mais buracos, e quanto mais buracos, menos queijo, logo, quanto mais queijo, menos queijo!

Ler traz conhecimento. Conhecimento é poder. Poder corrompe. Corrupção é crime. Crime não compensa. Logo, ler não compensa!

Disseram-me que eu sou um ninguém. Ninguém é perfeito. Logo, eu sou perfeito.

Nada é melhor do que a felicidade eterna.
Ora, mas um tomate já é melhor do que nada.
Logo, um tomate é melhor do que a felicidade eterna.

Penso, logo existo; repolho não pensa; logo, repolho não existe?

Toda regra tem uma exceção. Isto é uma regra, logo, tem uma exceção. Portanto, nem toda regra tem uma exceção.
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- Saiu assim, na maior tranqüilidade, essa história de silogismos, num papo agradável com a amiga Neide Borges, mesmo porque já estávamos de saco cheio de falar sobre colisão de galáxias.

- I bibida prus músicus!

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