quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

A folhinha verde

ATENÇÃO! ESTE POST CONTÉM PALAVRAS DE BAIXO CALÃO! LINHÁSMENTE, É PORNOGRÁFICO, MESMO!
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Havia cinco anos que José namorava Maria, uma moreninha de corpo escultural, bundinha perfeita, arrebitada, peitinhos durinhos, empinadinhos, do tamanho de duas maçãzinhas nacionais. Só havia um problema: até então Maria não tinha liberado nada mais que uns amassadinhos pro José. Um dia, os dois estavam se embrulhando no sofá, pega daqui, pega dali, amassa aqui, amassa ali, temperaturas corporais subindo, pensamentos se embaralhando, amassa, amassa, amassa...

José começou e terminou por tirar a blusinha de Maria, a qualmente bluzinha foi jogada sobre o tapete, sendo logo semicoberta pela saia. Tirou sua calcinha e quando achou que finalmente ia pro acabamento, Maria cortou o barato e mesmo tentando esconder que arfava, disse:

- José, eu sou moça de família! Só vou transar com você depois de casar! Quando isso acontecer, até folhinha verde eu farei com você.

Frustado e sem entender o que era folhinha verde José levantou-se e saiu. Foi à casa de Joana, uma loirinha oxigenada que era um caso antigo dele, daquelas que liberava geral.

Ao chegar, José não pensou duas vezes e foi logo pra cima de Joana. Rola pra cá, rola pra lá, depois de várias posições, tomou coragem e disse:

- Joana, você não acha que já estamos repetindo muito as posições nas nossas transas? Não acha que devíamos procurar outras diferentes?

- Acho sim, morzinho!

- Então, quem sabe você poderia fazer uma folhinha verde?

Joana ficou branca e logo gritou:

- Quem você pensa que eu sou? Posso ser sua amante, fazer todo tipo de sacanagem, mas você está achando que sou dessas que fazem folhinha verde?

Dito isso, enfiou a mão na cara do condenado e concluiu:

- Fora daqui, agora mesmo, já!

Começou a jogar tudo o que tinha ao seu alcance em cima de José, que não teve alternativa a não ser sair correndo, com as calças na mão.

No dia seguinte José foi pro trabalho, mas não parava de pensar em como deveria ser a tal da folhinha verde. Claro que não perguntou pra nenhum amigo, pois não queria passar vergonha. A solução seria uma visita a um puteiro.

Então, à noite, pra lá se dirigiu. Depois de beber umas e outras, sentiu-se preparado e chamou uma das garotas, uma muito, muito linda, de parar o trânsito. Ao chegar ao quarto foi logo perguntando:

- Você faz realmente tudo?

- Claro! Estou aqui pra isso, fofinho!

- Qualquer coisa, mesmo?

- Vou ser totalmente franca pra você: estou aqui pra ganhar dinheiro e faço tudo o que for preciso, o que você quiser.

- Então vamos começar logo com a folhinha verde?

Sem pensar, a putinha tascou um tremendo tapa na cara de José e foi gritando:

- Seu sem vergonha. Sou puta, mas não sou qualquer uma, viu? Quem você pensa que eu sou?

Meteu mais um e mais outro tapa na cara do coitado e continuou gritando, enquanto fora do quarto todo mundo escutava seus berros.

Sem entender o que estava acontecendo, o cafetão do local invade o quarto, mostrando uma cara de brabo, e vai logo perguntando:

- U quê qui tá pegano aí, moçada?

- Meu amigo, eu só perguntei se ela fazia de tudo. - Respondeu José.

- Ora, aqui todas fazem de tudo! Não estou entendendo!- Disse o cafetão.

- É que eu pedi pra ela fazer uma folhinha verde comigo. Aí ela enlouqueceu, ficou desse jeito, quando...

Sem deixar José concluir a frase, o cafetão saca o revólver e vai berrando:

- Aqui é um puteiro de respeito, cara, e minhas meninas não são desse tipo. Saia daqui, seu feladaputa, senão te meto um tiro nos cornos!

E José, novamente sem ter escolha, saiu fugido, e correndo foi direto pra casa de Maria. Ao chegar, foi logo dizendo:

- Maria, case comigo! Agora, por favor!

Afinal, José não agüentava mais ficar sem saber o que era folhinha verde. Dois dias depois se casaram e foram pra lua-de-mel. Agora José estava realmente esperançoso.

Mas no caminho da lua-de-mel, sofreram um grave acidente. José escapou com vida, mas Maria morreu. Na hora!

Até hoje José chora. Não de saudade, mas de raiva, pois não conseguiu descobrir o segredo da folhinha verde.

E, cá entre nós: que merda, né? É muita sacanagem!

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- Texto de autor desconhecido, revisado pelo papagoiaba aqui.

- Brigado, Gu!

- I bibida prus músicus!

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