sexta-feira, 1 de maio de 2009

Solitário na selva amazônica

Cansado da agitação da vida urbana, Celso larga o emprego, compra um pedaço de terra no Amazonas e se muda pra lá. Ele vê o carteiro uma vez por semana e vai à mercearia uma vez por mês. No mais, é paz e tranqüilidade.

Seis meses depois, em dezembro, alguém bate na porta. Celso abre e vê um homem barbudo, enorme, que diz:

- Meu nome é Chicão, seu vizinho, 7 léguas daqui, rio acima. Festa de Natal lá em casa, sexta-feira. Começa às cinco. Termina na segunda.

Celso se entusiasma:

- Ótimo! Depois de seis meses por aqui, na solidão, nada melhor que isso. Muito obrigado! Vou sim!

Chicão começa a ir embora, pára e diz:

- Seguinte: vai rolar bebida.

- Sem problema! Eu topo!.

Novamente Chicão começa a ir embora, mas pára e diz:

- Olha, também pode ter briga.

- Sem problema! Eu me dou bem nesses lugares. Mais uma vez obrigado!

Chicão continua:

- E pode ter sexo meio selvagem...

- Também não é problema! Eu estou aqui faz 6 meses, num atraso desgraçado. Mais um motivo pra ir. E, aproveitando, me diz uma coisa: qual é o traje?

Chicão: - Cê é que sabe. É só nós dois!

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- Fonte: Drops Azul Anis S, do Eduardo P. Lunardelli
- I bibida prus músicus!

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