sábado, 2 de maio de 2009

Como se forma um paradigma?

Paradigma = Modelo, Padrão, exemplo

É o tema do Rabino Bonder na sua obra A Alma Imoral, na qual demonstra como estamos agrilhoados a padrões culturais empedernidos de que nem suspeitamos, que nos roubam a capacidade de olhar e de experimentar. Senão, vejamos a analogia simples que comprova a sua tese:


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos em uma gaiola e, no meio desta, uma escada com bananas em cima. Toda vez que um dos macacos começava na subir a escada, um dispositivo automático fazia jorrar água gelada sobre os demais macacos.

Passado certo tempo, toda vez que qualquer dos macacos esboçava um início de subida na escada, os demais o espancavam (evitando assim a água gelada). Obviamente, após certo tempo, nenhum dos macacos se arriscava a subir a escada, apesar da tentação.

Os cientistas decidiram então substituir um dos macacos. A primeira coisa que o macaco novo fez foi tentar subir na escada. Imediatamente os demais começaram a espancá-lo. Após várias surras o novo membro dessa comunidade aprendeu a não subir na escada, embora jamais soubesse por que.

Um segundo macaco foi substituído e ocorreu com ele o mesmo que com o primeiro. O primeiro macaco que havia sido substituído participou, juntamente com os demais, do espancamento.

Um terceiro macaco foi trocado e o mesmo (espancamento, etc) foi repetido.

Um quarto e o quinto macaco foram trocados, um de cada vez, com intervalos adequados, repetindo-se os espancamentos dos novatos quando de suas tentativas para subir na escada.

O que sobrou foi um grupo de cinco macacos que, embora nunca tenham recebido um chuveiro frio, continuavam a espancar todo macaco que tentasse subir na escada.


Se fosse possível conversar com os macacos e perguntar-lhes por que espancavam os que tentavam subir na escada... Aposto que a resposta seria:

“- Eu não sei! – Essa é a forma como as coisas são feitas por aqui!”

Isso, ou esse comportamento, essa resposta, não parece familiar a você?

Não perca a oportunidade de discutir isso com seus amigos, pois eles podem estar se perguntando por que continuamos a fazer o que fazemos se existe outra forma de fazê-lo.

“Somente duas coisas são infinitas: “O universo e a estupidez humana. E não estou seguro quanto ao primeiro.” Albert Einstein

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- I bibida prus músicus!

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