terça-feira, 6 de março de 2012

Irã x Israel - Anotações da WEB 004

iG São Paulo 04/03/2012

Obama reitera apoio a Israel com ameaça ao Irã, mas defende diplomacia

Presidente dos EUA discursa perante lobby pró-Israel um dia antes de se reunir com premiê israelense na Casa Branca

Obama disse neste último domingo que os EUA não hesitarão em atacar o Irã com força militar para evitar que o país persa adquira uma arma nuclear... Em um pronunciamento em que reiterou o compromisso de seu governo com Israel, Obama também tentou defender-se de críticas dos pré-candidatos presidenciais republicanos que reivindicam uma posição mais dura de Washington em relação às ambições atômicas iranianas.

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Falando a um poderoso grupo de lobby pró-Israel, Obama pediu mais uma vez para que Israel dê tempo para que as sanções isolem ainda mais o Irã. Ele buscou pôr fim a sinais de guerra com o país persa e a um ataque unilateral israelense contra as instalações nucleares desse país.

"Pela segurança de Israel, dos EUA e pela paz e segurança do mundo, agora é o tempo de tumulto", disse Obama a milhares na conferência política anual do Comitê de Assuntos Públicos Estados Unidos-Israel (Aipac, na sigla em inglês). "Agora é o momento de deixar nosso aumento de pressão fazer efeito e sustentar a ampla coalizão internacional que construímos."

Citando o presidente Theodore Roosevelt, Obama disse: "Fale suavemente, mas carregue um porrete", alertando o Irã para não testar a determinação americana.

O discurso de Obama foi feito um dia antes de seu encontro na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que planeja falar perante a Aipac na tarde de segunda-feira.

O presidente americano disse que não tiraria nenhuma opção da mesa para evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear - de esforços políticos e diplomáticos, ao aumento de sanções econômicas e, como último recurso, "um esforço militar a ser preparado para qualquer contingência". Ele explicitamente rejeitou uma estratégia de contenção como a aplicada por Washington em relação à ex-União Soviética com seu grande arsenal nuclear.

"Os líderes iranianos deveriam entender que não tenho uma política de contenção; tenho uma política de evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear", disse. "E como deixei claro várias vezes no decorrer de minha presidência, não hesitarei em usar a força quando ela for necessária para defender os EUA e seus interesses."

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- I bibida prus músicus!

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